22/07/2009

Selo

Este selo ganhei do amigo Olavo, lá do Traços de um homem. Brigadinha Olavo.

19/07/2009

...

Algumas situações, por estranhas ou doloridas que possam ser, são libertadoras. Porque quando se perde o medo, não existem mais Golias.

12/07/2009

Alguém por acaso achou o meu meio termo por aí?

É, eu o perdi, bom, se é que um dia eu o tive.

Eu sou a rainha do 8 ou 80. Pra mim não existe mais ou menos, ou é ou não é.

Ou eu amo ou sinto a mais absoluta indiferença. Ou eu acredito piamente ou não acredito definitivamente em nada. Ou você tem a minha lealdade absoluta ou não conte comigo para nada. Quando eu começo algo vou até o fim, custe o que custar, goste eu ou não. Gostar um pouco pra mim não existe.

Não sei andar com o pé em duas canoas. Me equilibrar em cima do muro. Fingir que gosto. Fingir que aprecio. Não tenho jogo de cintura pra isso.

E por ser assim não sei viver de insegurança. Não posso viver de achismos, não consigo, não suporto. Me tira do eixo. Me deixa sem chão. E ao contrário de Clarice, a Lispector, eu não sei voar.

Me ame ou me deixe. Essa sou eu.

09/07/2009

Como se ela não tivesse suportado sentir o que sentira, desviou subitamente o rosto e olhou uma árvore. Seu coração não bateu no peito, o coração batia oco entre o estômago e os intestinos.

Clarice Lispector

06/07/2009

Vorti!

PIPOUS!!!!! Que saudades d’ôceis que eu tava!!!!

Uma droga essa vida moderna viu? Com isso de internet eu ainda não aprendi a usar sinais de fumaça e portanto não conseguia me comunicar. Preciso remediar isso.

Eis que o meu notebook resolveu dar pau. Morreu. Bom, quase, porque conseguiram dar um jeitinho nele. Algumas desfibrilações depois, digamos que ele está a andar de muletas. Mas anda... é o que importa.

Ele teve a audácia de não reconhecer mais a placa de rede. Vê se pode... Tá se achando o fresco aqui...

O que ele não sabe é que eu sou adepta de umas boas porradas quando essas coisinhas resolvem ter chiliques, de modo que é melhor ele se cuidar... já avisei.

Outra coisa foi que descobri que sem internet e alienada do mundo me sobra tempo demais pra pensar. O que definitivamente não é bom!

Eu já sou pensante (leia-se extremamente, neuróticamente, exageradamente e muitos outros mentes) normalmente. Mesmo com tanta informação e distração eu consigo ficar pensando, conjecturando e pior, criando situações que não sei reais. É, eu disse bem, não sei reais. Não é que eu saiba não serem reais. O problema é justo não saber, afinal o que se sabe não se precisa imaginar.

Mas putz, que imaginação fértil eu tenho. Eu vou ligando uma coisa na outra e na outra e na outra e quando eu vejo já estou com raiva, frustrada, indignada como se aquilo tudo que eu tava pensando fosse mesmo real, alguém tivesse me dito ou eu tivesse visto.

Já viram doido? É, desses que ficam brigando consigo mesmo? Eu!!! O caso tá sério por aqui. O lado mauzinho e o lado bonzinho estão em pé de guerra e eu não tenho idéia de quem é que vai ganhar a parada.

Acho que quem anda precisando de um médico, mais do que o meu computador, sou eu.

Garçon, por favor um psiquiatra e uma dessas caixinhas aí com a listrinha preta. Obrigada.

E em comemoração à reabilitação do meu note, um tango que eu gosto muito