29/04/2010

Sessão nostalgia

Sabe, eu sempre fui fã das propagandas, a minha parte preferida dos programas de televisão. Adoro ver a que ponto pode chegar a criatividade das pessoas e pensar de onde elas tiram as idéias. Hoje, dando uma limpa no meu computador (coisa que me arrependo de ter começado), encontrei uma postagem do blog desaparecido que era das minhas propagandas antigas preferidas, e resolvi registrar de novo.
Nostalgia boa.
Mas já aviso, se você tem menos de 30 anos é provável que não se recorde de nenhuma.

Valisére

Banco Nacional

Chocolate Batom

Faber Castell
(eu tinha um estojo desse, de madeirinha!!!)

Melissinha (adorava a minha pochetezinha...)

Guaraná Antárctica (quem é que depois dessa propaganda não pensa em guaraná quando vai comer pipoca?)

Chambinho

Lacta

Bamerindus

Bamerindus (Vitrooola)

Estrela

Bombrill

Cofap (até hoje a gente chama os cachorrinhos Dachslund de cachorrinhos cofap)

Café Seleto (desse eu me lembro só do jingle, o comercial fez tanto sucesso que lançaram um disco, é, de vinil, claro, e eu tinha, porque segundo meus pais, eu adorava o comercial, parava de engatinhar onde estivesse pra me balançar ao som da propaganda).

Cornetto

Parmalat

Faber Castell (e daí veio o meu amor por Aquarela)

USTop (bonita camisa Fernandinho!)


E uns novos que também são muito bons

Kaizer

Bradesco (quem é que não quer um assim?)

Evian

Ford Focus

Banco do Brasil



Ahh são tantos bons comerciais, antigos e novos que até me perco. Esses são só alguns dos que me lembrei.
Perigoso esse mundo da propaganda... alguns a gente não esquece nunca mais, mas algumas coisas eu até gosto de não esquecer.


19/04/2010

Palimpsesto

As palavras me encantam. Desde sempre foi assim.
A principio me encantava a sonoridade, depois os significados e mais tarde o poder que elas tinham. Há analgésico mais poderoso ou arma mais letal? Assim que às vezes eu me ponho a pensar sobre elas.
Dias desses, enquanto eu trabalhava, uma palavra me pulou à cabeça: Palimpsesto.
Não sei de onde ela veio, nem porque me lembrei, mas ali estava ela.
Palimpsesto é uma palavra que deriva do grego e significa algo como riscar de novo. Era um pergaminho que era raspado para se escrever de novo, por cima, o que não escondia de fato a inscrição anterior, ainda era possível alguma visualização (bom, isso numa definição bastante pobre).
Desde que tomei conhecimento dessa palavra, e confesso, há poucos anos enquanto lia um livro que já não me lembro qual, achei engraçado como a vida me parecia um palimpsesto. De tempos em tempos precisamos raspá-la para que outras histórias possam ser escritas, para ceder lugar a novos capítulos. Mas embora possamos escrever e reescrever quantas vezes forem necessárias, o que anteriormente estava ali não foi apagado, não está perdido. Só está mais internalizado, com a leitura mais dificultada, mas está ali, gravado.
Todos os signos já escritos ficarão conosco, não importa o quão esmaecidos pareçam ou o quanto gostariamos que não estivessem.

17/04/2010

Pedaço de mim

10/04/2010

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca esquecerei desse acontecimento

na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra.

(Carlos Drummond de Andrade)

06/04/2010

...

Hay dias que no se lo que me pasa
Eu abro meu Neruda e apago o sol...

(Cotidiano 2 - Vinicius de Moraes)

04/04/2010

...



Eu, em 2 ou ... 20 anos. Tá, tá bom, nem em 200, mas há que se tentar!
Ahh e não é de sexo que eu vou mudar... só pra não deixar dúvidas...