20/11/2010

É...

" 'E' e 'Se' são palavras que por si não apresentam nenhuma ameaça. Mas se colocadas juntas, lado a lado, elas tem o poder de nos assombrar a vida toda."
E se... e se... e se...

- Cartas para Julieta -

10/11/2010

Eu quero pó de pirlimpimpim!

Já há alguns dias ando indignada. De verdade indignada. E hoje, vendo uma postagem da Dri, não me contive, tive eu que protestar também.
Estão banindo Monteiro Lobato das escolas sob o pretexto de racismo!!!  Ora, ora... façam-me o favor... Monteiro Lobato!
Ele foi o tema do meu TCC e o escolhi justamente por serem as histórias do Sitio do Pica-Pau Amarelo e suas ramificações uma das minhas melhores e mais longínquas lembranças. Foi ele quem me ensinou e me fez gostar de ler. Foi ele quem fez minha infância mais divertida e culta com as peripécias da Emilia, o romantismo da Narizinho, as aventuras do Pedrinho, a sapiência e as engenhocas do Visconde de Sabugosa, as gargalhadas do Tio Barnabé, a doçura e elegância da Vovó Benta e óbvio, sem dúvida alguma, a bondade e aconchego da Tia Anastácia, sempre com suas guloseimas, resmungos e "cruz-credo".
Tia Anastácia, sem dúvidas, a personagem mais brasileira da obra, contrastando com o ar aristocrático europeu da Vovó Benta. Por ela foram contadas as mais ricas histórias do folclore brasileiro. E nunca, jamais, senti que ela era menos querida pela cor da sua pele.
É verdade sim que tia Anastácia é negra, é verdade que em Caçadas de Pedrinho foi dito que ela tinha “carne preta” ou que “ria com a beiçola inteira”, pô, mas daí a censurar, censurar sim senhor, Monteiro Lobato, tenha santa paciência. Em toda leitura há que se levar em conta o contexto histórico da obra, a época em que foi escrita, como se vivia. E, volto a dizer, em momento algum qualquer descrição que façam da Tia, tem caráter pejorativo e nem de longe dá para entender dessa maneira. Jamais, em minha cabeça de criança, passou que eles a estivessem desdenhando.
Eu cresci com essa família e isso não me fez mais ou menos racista. E mais viu, racismo não se aprende nas obras de Monteiro Lobato não. Racismo vem de berço. Assim como a educação.
Quais serão os próximos? Escrava Isaura, talvez? Ou quem sabe O Mulato? Posso pensar num sem números de obras ainda mais “racistas” que as de Lobato.
Tirem todas essas obras das escolas, rápido, antes que percebamos o que está acontecendo.

Aplaudo em pé a crítica da Lya Luft na Veja de 06/11/2010. Bravo!

P.S. Pó de pirlimpimpim não é alucinógeno e nem faz apologia às drogas. Eu juro!

06/11/2010

Uma pródiga...

... na livraria. Vou me acabar de comprar livros! Decidi viajar por todos os lugares, tempos e espaços. E já que - ao menos por agora - não há possibilidade de sair do lugar, essa é a melhor maneira.

Mimada




Ganhei os dois mimos da super querida Dri, lá do Infinito Particular. Teu blog também é muito especial pra mim.
Obrigada!

01/11/2010

...

O mais recente membro da fila de leituras: O Púcaro Búlgaro.