27/07/2011

Finito

E fecham-se as cortinas. 
(ok, previsivel demais, também achei...). 
Agora, se você, como eu, às vezes só pensa no que poderia ter dito quando já é tarde... então vem pra .

26/07/2011

E começa a semana

Algo aconteceu que me fez ter a certeza de que a vida pode ser absurdamente irônica.
Aí temos duas opções: gargalhamos com ela ou nos indignamos sozinhos.
Ainda estou pensando o que fazer...


24/07/2011

Da série: quando eles dizem exatamente o que eu queria dizer

"Não tenho simpatia por perguntas, explicações, sou econômica no falar. Em certos momentos, o silêncio me define melhor. Meus olhos já são falantes e quando a vontade de verbalizar me agita, escrevo." 
Renata Fagundes - lido no blog Saudades e outras tatuagens.

"É hora de fazer tudo o que sempre quis. E é maravilhoso ver que tudo o que sempre quis é simples, belo, acessível, fácil e do bem."
Caio F. Abreu

"Porque você não pode voltar atrás no que vê. Você pode se recusar a ver, o tempo que quiser: até o fim de sua maldita vida, você pode recusar, sem necessidade de rever seus mitos ou movimentar-se de seu lugarzinho confortável. Mas a partir do momento em que você vê, mesmo involuntariamente, você está perdido: as coisas não voltarão a ser mais as mesmas e você próprio já não será o mesmo.”
Caio F. Abreu

"O maior preço que se pode pagar por alguma coisa, é ter que pedí-la."
Atribuída a Marcel A. Ferreol, embora eu não esteja certa disso.

20/07/2011

Eureka!

Hoje eu li um artigo sobre uma experiência que fez um jornalista alemão, Jürgen Schmieder, que ficou 40 dias sem mentir. É, sem mentir nadinha. Imagine o inferno que deve ter sido para ele e para os que tiveram que conviver com ele...  A bem da verdade eu não vejo muita relevância no experimento, embora seja até curioso. 

Mas enfim, não vou entrar nessa questão de quanto é realmente necessário ou não mentir, sobre mentiras boas e más e nem nada disso, que todo mundo já está farto dessa história. Somente comentei o artigo porque foi o propulsor de algo que – pasme! – até agora eu não havia me dado conta ou entendido ou sequer pensado sobre. 

A diferença entre dizer a verdade e ser sincero.

Superficialmente falando, porque não tenho a pretensão de defender uma tese sobre isso, e escrever tudo o que pensei é impossível, concluí que:

A verdade independe das minhas crenças e convicções. A verdade é, apesar de mim. Queira eu ou não.

Já a sinceridade é a expressão de minhas próprias impressões, o que eu penso e acredito.

Eu não quis e não vou procurar a definição das duas num dicionário, simplesmente porque não quero estragar a magia do descortinamento. Mas é algo que parece, sempre misturei. Não podia dissociar um conceito do outro. Dizer a verdade, para mim, era ser sincero e ser sincero era dizer a verdade. Agora já não me parece tão simples.

E qual a importância de tão homérica descoberta? Só uma: finalmente entendi o poeta...

Mentiras sinceras também me interessam.

18/07/2011

Brasileirices... eu si divirto...

 Puxa... não sei como não pensaram nisso antes!!!
 Ó se a moda pega, hein?
  Eu morro e não vejo tudo... OMG! WTF!
 Cim Cenhor!
 Promessa boa é promessa comprida...
 É, nada de criançada circulando por aí
 :-O

16/07/2011

Um novo caso de amor

Ontem, filhotas viajando, resolvi que não queria ficar em casa. Saí do trabalho mais cedo (óh!) decidida a cuidar de um ente muito querido, que tenho negligenciado por tempo demais: eu.

Fui ao cabelereiro, fiz as unhas, comprei roupas e sapatos novos e bonitos e um monte de maquiagem (e a última, como criança, já saí da loja usando). É, gastei horas e horas comigo (e uma boa grana também), coisa que não fazia há nem sei quanto tempo. Só comigo. E vou te contar um segredo:  Amei fazer compras. Amei cada minuto que me dei de presente.

Pela primeira vez na vida entendi o porquê a maioria das mulheres adoram fazer compras. Não é por gastar, eu juro. É gostar de si.

Nem  precisei usar tudo aquilo para me sentir de bem comigo, coisa que não acontecia há... bom, nem lembro. Parece que só segurar sacolas foi um bom começo (embora eu saiba, a visão de uma mulher com sacolas não seja a coisa mais sexy do mundo). E assim descobri que - em alguns casos - ser bonita é um estado de espirito. E que quando você se sente assim, passa isso adiante.

Assim que ontem foi o dia de quebrar paradigmas, descobrir que eu gosto, quero e posso fazer um tanto de coisas que passei a vida toda dizendo que não gostava, não queira ou não podia. Que minhas regras, sou eu quem faço, assim que posso quebrá-las ou mudá-las quando queira.

Num primeiro momento chamei-me egoísta, depois me fiz ver que isso chama-se amor- próprio e eu quase nem o reconheci.

Trilha sonora da noite 

...

L´esprit de l´escalier

12/07/2011

Réquiem

É sempre bom poder constatar que não nos enganamos com o caráter - ou, mais precisamente, a falta dele - numa pessoa.

Seguir a nossa intuição, essa vozinha amiga que nos sopra que há algo de podre no reino da Dinamarca, ajuda-nos a fugir de grandes roubadas, mesmo que num primeiro momento nos questionemos se realmente temos razão ou se, talvez, não estariamos imaginando coisas.

Poucas vezes eu me enganei seguindo a intuição... e esta não foi uma delas. Na verdade, acho que a intuição mesmo nunca falha, o que falha é nossa interpretação, de acordo com o tamanho da nossa arrogância ou da nossa necessidade de não enxergar.

Algumas vezes é triste constatar que temos razão, mas em alguns casos, o único sentimento que isso gera é o de alívio. Estranho que não sinta mais do que isso, alivio verdadeiramente por não ter avaliado mal. E pena, sim, um pouco de dó também, afinal, eu posso me esquivar dessas pessoas, mas elas são obrigadas a conviver consigo mesmas por toda a vida, dia após dia. Sentenciadas a uma existência medíocre, solitária, desprovida de pessoas que consigam amá-las depois de conhecê-las pouco melhor.

Quanto a mim, bom, eu sempre faço de conta que acredito em mentiras. É um favor que presto para quem precisa delas.

Descanse em paz.



O assunto em si não valeria um post, afinal já há muito tenho para mim que quem não me acrescenta, não me faz falta, mas eu gosto de escrever sobre qualquer coisa, então...

11/07/2011

...

09/07/2011

Efeito Mozart entre outros...


O conhecido Efeito Mozart *, que atua tão bem sobre crianças, gerou entusiasmo nos demais compositores, que passaram a criar seus próprios efeitos:
EFEITO PAGANINI: a criança fala muito rápido e em termos extravagantes, mas nunca diz nada importante.
EFEITO BRUCKNER: a criança fala bem devagar e se repete com freqüência. Adquire reputação de profundidade.
EFEITO WAGNER: a criança se torna megalomaníaca. Há a chance de que se case com sua filha (ou irmã).**
EFEITO MAHLER: A criança grita sem parar – a plenos pulmões e por várias horas -, dizendo que vai morrer.
EFEITO SCHOENBERG: A criança nunca repete uma palavra antes de usar todas as outras palavras de seu vocabulário. Às vezes fala de trás para frente. Com o tempo, as pessoas param de lhe prestar atenção. A criança passa a reclamar da burrice dos outros, que são incapazes de entendê-la.
EFEITO BOULEZ: A criança balbucia bobagens o tempo todo. Depois de um tempo, as pessoas param de achar bonitinho. A criança não está nem aí, porque seus colegas acham que ela é o máximo.
EFEITO IVES: A criança desenvolve uma habilidade fenomenal para manter várias conversas diferentes ao mesmo tempo.
EFEITO PHILLIP GLASS: A criança costuma dizer tudo de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo...
EFEITO STRAVINSKY: a criança tem uma pronunciada tendência a explosões de temperamento selvagem, estridente e blasfemo, que freqüentemente causam pandemônio na escolinha.
EFEITO BRAHMS: a criança fala com maravilhosa gramática e vocabulário desde que suas frases contenham múltiplos de 3 palavras (3, 6, 9, etc.). No entanto, suas frases de 4 ou 8 palavras são bobas e pouco inspiradas.
E, claro, o EFEITO JOHN CAGE: a criança não fala nada por 4 minutos e 33 segundos. É a criança preferida por 9 entre 10 professores.

Foi a nota de um amigo no facebook, que não lembra onde achou, assim que não poderei dar os devidos créditos. Mas achei ótimo!!! 

Nota: * Efeito Mozart, só pra completar, é um alegado aumento no desenvolvimento cerebral que ocorre em crianças com menos de 3 anos, quando elas ouvem sua música.
** Lembrei-me, acho que como muita gente lembraria, do personagem de Woody Allen, em Manhattan murder mystery, que ao sair de um concerto diz:"Sempre que ouço Wagner tenho vontade de invadir a Polônia". Fazendo referência - pelo menos foi o que sempre achei - à predileção de Hitler por este compositor.
 

07/07/2011

E tenho dito

03/07/2011

...

02/07/2011

Ops...

Após alguns probleminhas de ordem técnica, e que em nada tem a ver com a cor do cabelo desta que vos escreve, o Scene volta. Viva eu!